A ânfora vinária lusitana 3: diferenças morfológicas entre Tejo e Sado


Resumen


O presente artigo faz uma análise comparativa estatística de alguns atributos morfológicos da Lusitana 3, nas duas regiões produtoras, o Sado e o Tejo, situadas na costa ocidental da provincia da Lusitania. Esta análise foi feita a partir de uma reapreciação dos dados não quantificados, publicados, relativos a Abul e Pinheiro, e, sobretudo, de uma análise quantificada dos espólios do Porto dos Cacos e do Zambujalinho.


A análise dos perfis completos dados à estampa até hoje, em centros de consumo e em áreas de trânsito fluvial, permite a proposição de três módulos volumétricos: grácil, intermédio e grande.


A análise regional comparada dos perfis de bordo permitiu a constituição de três variantes: bordo triangular, maioritário no Tejo; bordo arqueado, maioritário no Sado; e bordo intermédio, sempre secundário. Ao nível das asas, a investigação aponta para morfologias exclusivas: mono-canelura longitudinal no Tejo e dupla-canelura longitudinal no Sado.


Texto completo:

PDF (Português (Portugal))

Referencias


ALARCÃO, J.; DELGADO, M. ; MAYET, F. ; ALARCÃO ; A. M. (1976) : Fouilles de Conimbriga VI (Céramiques diverses et verres), Paris: Difusion E. de Boccard.

ALMEIDA, R. (2016): Oberaden 74 (Central Tarraconensis), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 27 October, 2016.

BERNAL CASASOLA, D. (2016a) : Beltrán 68 (Baetica coast), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 08 July, 2016

BERNAL CASASOLA, D. (2016b) : Dressel 30 (Baetica coast), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 09 July, 2016

BERNAL CASASOLA, D. (2016c): Gauloise 4 (Baetica coast), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/).

BERNAL CASASOLA, D. (2016d) : Matagallares I (Baetica coast), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 21 July, 2016

BERNAL CASASOLA, D. (2019): Ánforas tardorromanas en Hispania. Claves de identificación.: Manual de cerámica romana IV (Producciones cerámicas de época medio-imperial y tardorromana) (C. Fernández Ochoa; A. Morillo Cerdán; M. Zarzalejos Prieto, eds.), Alcalá de Henares: MNAR, 549-670.

BERTOLDI, T. (2012): Guida alle anfore romane di età imperiale. Forme, impasti e distribuzione, Espera.

BONIFAY, M. (2004) : Études sur la céramique romaine tardive d’Afrique, Oxford (BAR International Series 1301).

BUGALHÃO, J.  (2001): A indústria romana de transformação e conserva de peixe em Olisipo. Núcleo Arqueológico da Rua dos Correiros, Lisboa: IPA.

CARRERAS MONFORT, C.; GARCÍA VARGAS, E. (2016): Dressel 28 (Guadalquivir valley), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 09 July, 2016.

DIOGO, A. M. D. (1987): Quadro tipológico das ânforas de fabrico lusitano, O Arqueólogo Português 4. 5, 179-91.

FABIÃO, C. (2004): Centros oleiros da Lusitania. Balanço dos conhecimentos e perspectivas de investigação. Figlinae baeticae. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la bética romana. Actas del Congresso Internacional (Cádiz, 12-14 de noviembre de 2003) (D. Bernal; L. Lagóstena, eds.), Universidad de Cadiz (BAR International Series 1266), 379-410.

DIOGO, A. M. D.; ALVES, F. (1988-89): Ânforas provenientes do meio fluvial nas imediações de Vila Franca de Xira e de Alcácer do Sal, O arqueólogo português 6/7, 227-40.

FERNANDES, I. C.; CARVALHO, A. R. (1991): Trabalhos arqueológicos no Zambujalinho (Herdade do Zambujal) – primeiros resultados, Actas das Primeiras Jornadas sobre Romanização dos Estuários do Tejo e do Sado. Câmara Municipal do Seixal/Publicações D. Quixote, 73-106.

FERNÁNDEZ FERNÁNDEZ, A.; MORAIS, R. (2017): Las ánforas tardoantiguas de San Martiño de Bueu (MR 7). El primer centro de producción de ánforasdel noroeste de Hispania, LRCW 5. Late Roman coarse wares, cooking wares and amphorae in the Mediterranean: archaeology and archaeometry (D. Dixneuf, ed.), Études Aléxandrines 42, Alexandrie, 117-129.

GARCÍA VARGAS, E., 2016: Amphora circulation in the Lower Guadalquivir valley in the Mid Imperial Period: the Lusitana 3 type, Lusitanian amphorae: productin and distribution (I. Vaz Pinto, R. Almeida, R.; A. Martin eds.), Archaeopress (RLAMP 10), 285-298.

GARNIER, N.; SILVINO, T. e BERNAL CASASOLA, D. (2011) : L’identification du contenu des amphores: huile, conserves de poissons et poissage, SFECAG. Congrès international d’Arles. Arles. France. 2011, Arles, 347-416.

GONZÁLEZ CESTEROS, H.; CARRERAS MONFORT, C. (2016): Oberaden 74 (Tarraconensis northern coastal area), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 10 July, 2016.

LAUBENHEIMER, F. (1985) : La production des amphores en Gaule Narbonaise, Paris: Les Belles Lettres.

MATEO CORREDOR, D.; MOLINA VIDAL, J. (2016a): Almadrava IV (Tarraconensis central coastal area), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 25 October, 2016.

MATEO CORREDOR, D.; MOLINA VIDAL, J. (2016b): Gauloise 4 (Tarraconensis central coastal area), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 27 October, 2016.

MAYET, F.; SILVA, C. T. (1998) : L’atelier d’amphores de Pinheiro (Portugal), Paris: Diffusion E. de Boccard.

MAYET, F.; SILVA, C. T. (2002) : L’atelier d’amphores d’Abul (Portugal), Paris: Diffusion E. de Boccard.

MORAIS, R. (2016) : Urceus (Guadalquivir valley), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 10 July, 2016

QUARESMA, J. C. (2005): Ânforas romanas provenientes da pesca de arrasto no Tejo, depositadas no Museu Municipal de Vila Franca de Xira. Revista Portuguesa de Arqueologia 8.2, 403-428.

QUARESMA, J. C. (2012): Economia antiga a partir de um centro de consumo lusitano. Terra sigillata e cerâmica africana de cozinha em Chãos Salgados (Mirobriga?), Lisboa: UNIARQ (Estudos e Memórias 4).

QUARESMA, J. C. (2019): Almoínhas: evolução crono-estratigráfica das importações num sítio de consumo da Península de Lisboa, entre c.100 e 525-550 d.C., La cerámica de mesa romana en sus ámbitos de uso. Terra sigillata hispánica. I encuentro de investigadores. 19 y 20 de octubre de 2018. Andújar (M. I Fernández García; E. Gómez Martínez, eds.), Andújar: Ayuntamiento de Andújar, 299-348.

QUARESMA, J. C. (2021) : Le commerce de céramiques fines à Ammaia, une ville du Sud de la Lusitanie (50-550 apr J.-Ch.), Roman and Late Antique Mediterranean Pottery 16, Oxford: Archaeopress.

QUARESMA, J. C.; RAPOSO, J. (2014): Ficha Lusitana 3 (Lusitania occidental). Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y consumo (amphorae.icac.cat), 16 Enero 2014. http://amphorae.icac.cat/es/tipologias?task=idxgeo-lo.

RAPOSO, J. (1990): Porto dos Cacos: uma oficina de produção de ânforas romanas no vale do Tejo, Les amphores lusitaniennes. Typologie, production, commerce. Actes des journées d’études tenues à Conimbriga les 13 et 14 Octobre 1988 (J. Alarcão; F. Mayet, eds.), Paris: Diffusion E. de Boccard, 117-51.

RAPOSO, J; SANTOS, C.; QUARESMA, J. C. (2018): Atelier da Quinta do Rouxinol (Baixo Tejo - Lusitania): produção de ânforas, cerâmica comum e imitações de engobe vermelho não vitrificado (IEV), FIGLINAE HISPANIAE. Nuevas aportaciones al estudio de los talleres cerámicos de la Hispania romana (Tarragona, 19-20 de septiembre de 2018) (R. Járrega Domínguez; E. Colom Mendonza, eds.), TRAMA 6, Tarragona: ICAC, 29-76.

SANTOS, C.; RAPOSO, J.; QUARESMA, J. C. (2015): Quinta do Rouxinol, Seixal: evolução estratigráfica das cerâmicas finas, cerâmica comum e ânforas entre o segundo quartel do século III e o segundo quartel do século V, Contextos estratigráficos de época romana na Lusitania (de Augusto à Antiguidade Tardia), Actas do colóquio na Associação dos Arqueólogos Portugueses, a 24 de Novembro de 2012 (J. C. Quaresma; J. Marques, coords.),  Monografias da Associação dos Arqueólogos Portugueses 1), 117-148.

SILVA, C. T.; SOARES, J. (1993): Ilha do Pessegueiro. Porto Romano da Costa Alentejana, Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza.

TREMOLEDA TRILLA, J. (2016): Dressel 28 (Tarraconensis northern coastal area), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 9 July, 2016.

TREMOLEDA TRILLA, J.; JÁRREGA DOMÍNGUEZ, R. (2016): Gauloise 4 (Tarraconensis northern coastal area), Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption (http://amphorae.icac.cat/amphora/), 10 July, 2016.

VAZ PINTO, I.; ALMEIDA R.; MAGALHÃES, A.; BRUM, P. (2016): Lusitanian amphorae at a fish-salting ptoduction centre: Tróia (Portugal), International congress. Lusitanian amphorae – Production and distribution. Archaeopress (I. Vaz Pinto; R. Almeida; A. Martin, eds.), RLAMP 10), 173-194.

TAEGER, D. ; KUHNT, S. (2014) : Statistical Hypothesis Testing with SAS and R, Chichester: Wiley&Sons.

WEAKLIEM, D. L. (2016) : Hypothesis Testing and Model Selection in the Social Sciences, New York: The Guilford Press.


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.



http://ojs.uv.es/public/site/images/ripolles/by_nc_sa__88

SAGVNTVM is licensed under a Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported

Creado a partir de ojs.uv.es

Editada por el Departament de Prehistòria, Arqueologia i Història Antiga de la Universitat de València

ISSN electrónico: 2174-517X

ISSN impreso: 0210-3729

doi: 10.7203/SAGVNTVM